Poucos assuntos são tão sensíveis e discriminados como o suicídio. Porém, ao ignorá-lo não estamos reduzindo sua incidência, nem sua prevalência em nossa população.
No mundo, é a segunda causa de morte entre mulheres de 15 a 19 anos, e a terceira entre homens da mesma idade, ficando atrás somente de acidentes de trânsito e violência urbana, segundo o Lancet.
De acordo com a OMS, pouco é feito na área de prevenção. Pesquisadores apontam que uma das estratégias importantes para reduzir o suicídio é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.
Vídeo: Prevenção ao Suicídio de Adolescentes
Este ano, 2018, foi particularmente sensível pois relatos próximos e distantes de colegas médicos e de alunos, em fase pré-vestibular, que tiraram a própria vida, trouxeram este tema mais próximo da nossa realidade, apesar de não ter despertado a discussão necessária para entendermos as causas e efeitos, deste problema, bem como a melhor forma de enfrentá-lo.
Vídeo: Suicide Prevention, TEDxYouth@Toronto
Pessoalmente, apesar de ter me formado em medicina e adorar super-heróis, entendi os meus limites e, quando necessário, busquei ajuda, sendo que se pudesse, teria buscado ajuda antes. Sem dúvida alguma, ter a abertura para cuidar da própria saúde é fundamental.
O mais impressionante é observar a gravidade deste problema entre os profissionais de saúde, e observar que nos Estados Unidos, a taxa de suicídio entre médicos, é o dobro da população geral
Um dos fatores fundamentais para isto acontecer é a falta de tratamento, ou subtratamento de depressão ou outras doenças mentais, entre os profissionais que tiram a própria vida.
Artigo: “Doctor’s Suicide Rate Highest of Any Profession”
(Pauline Anderson,08/05/18,WebMD)
Afinal, como enfrentar um desafio tão complexo, como este ?
Precisa de ajuda?
Conheça o Centro de Valorização da Vida (CVV)
Não tenha medo de pedir ajuda,
Fernando Cembranelli, MD/MBA