Quando os primeiros celulares foram introduzidos na sociedade, inúmeros “especialistas” afirmaram que seu uso era banal e que a tecnologia seria utilizada por poucos e em breve seria extinta.
Com os wearables a questão foi – e ainda é – semelhante. Pulseiras inteligentes, relógios com gps, colares, anéis, óculos, roupas, são tantas aplicações que aparentemente em breve seremos movidos a gadgets, e a dados.
Os dados
Nos últimos anos, big data foi um dos termos mais discutidos em todos os setores do mercado. Como captar mais dados e com mais qualidade, como analisá-los, como utilizá-los?
O número de dados captados no setor da saúde sempre foi enorme, mas seu potencial nunca foi explorado da maneira que merecia. Porém essa realidade vem mudando rapidamente.
Startups e grandes corporações entenderam que existem soluções, novos produtos/serviços e, principalmente, redução de custos atrelado aos dados. Com essa nova compreensão, a análise de dados sofreu uma espécie de “Corrida Espacial”, e juntamente a essa corrida, foram introduzidas tecnologias que produzem ainda mais dados, como IoT, IA e wearables.
As inúmeras aplicações dos wearables
Os wearables são mais fáceis de consumir. A população no geral possui uma tendência a utilização massiva de tecnologia. Receber informações pessoais, prevenir, calcular e se manter ativo é uma constante real em países desenvolvidos.
Com o tempo, a redução no preço dos aparelhos fará com que uma escala maior da população mundial utilize-os. Junto com a redução no preço, teremos novas funcionalidades, como analisador postural, de atividade cerebral, de estresse, de intensidade cardíaca, entre diversas outras possibilidades.
Em breve, planos de saúde poderão disponibilizar aos usuários uma pulseira, aonde a empresa terá mais dados relacionados a saúde do que simplesmente com um exame periódico do paciente.
Essa interação incluirá uma nova ferramenta de cálculo do plano, aonde os usuários ativos poderão ter reduções no valor final, ou bônus em academias, eventos esportivos, etc.
Imagem: As inúmeras possibilidades dos wearables
Uma interação muito promissora é relacionada a literatura médica e comparação com outros tratamentos. Uma vez que o paciente possui um wearable, o seu tratamento pode ser acompanhado e seu engajamento tende a aumentar, o que facilita a analise médica em relação a outros casos, podendo auxiliar novos pacientes.
São muitas possibilidade relacionadas aos wearables. Quanto antes utilizarmos, mais preparados estaremos quando ele se tornar uma prescrição médica.
E você? Qual sua relação com essas ferramentas? Acredita que os wearables serão obrigatórios em um futuro próximo?
Grande abraço,
Felipe Ricci
Os wearables são ferramentas de precisão e podem associar baixo custo com função poderosa de monitoramento dos dados do usuário. Eles já são o presente. Estamos com tudo apostando neste caminho. :O)
Perfeito Fabi!
Pelo que temos visto, o maior problema ainda é na utilização e engajamento do público que, ainda, não precisa desse dispositivo.
Com a redução dos preços e maior informação isso deve mudar, não acha?
Sim, preço e informação norteiam tudo desde sempre e para todo o sempre… Rs… Mas acho que o ponto disruptiva mesmo vai ser a adequada aplicação dos dados: saber de um monte de coisa por nada desmotiva. Tem que ter propósito. Obrigada pela oportunidade! ;O)