🏥 Com a abertura de inúmeras vagas para o curso de medicina, saturação do mercado e necessidade de disruptividade na área da saúde, novas interfaces da prática médica tem emergido no mercado internacional e brasileiro no que tange à especializações médicas.
Algumas áreas hoje consagradas como a terapia intensiva e radiologia intervencionista há poucos anos atrás não eram consideradas especialidades médicas.
O que será que está por vir daqui pra frente nesse contexto?
📲 Telemedicina, telessáude e e-saúde são termos que aparecem com frequência na mídia e nas conversas entre profissionais de saúde engajados em inovação, e não há de fato muita diferença conceitual entre eles.
Essas áreas podem ser facilmente definidas como a prestação de serviços de saúde, informação clínica e educação tanto médica quanto em saúde (prevenção e promoção) a distância por meio das tecnologias da telecomunicação.
💰De acordo com estimativas, o mercado global de telessaúde possui uma projeção de aumento a uma taxa anual composta de 30% entre 2017 e 2022, gerando cifras que passam dos 12 bilhões de dólares. Em duas pesquisas de mercado foi evidenciado que 70% dos consumidores estão propensos a consumir serviços de e-health.
Promissor!!!
Devido aos grandes avanços na área de cuidados em saúde e com a ampliação do acesso dos pacientes a dispositivos móveis, a telessaúde vem crescendo muito no mundo.
☢ Serviços de segunda opinião, departamento de emergência, unidades de terapia intensiva (UTI) virtuais, “telestroke”, telerradiologia e serviços de acompanhamento médico domiciliar tem bombado mundo a fora.
Diante desse cenário, NOCHOMOVITZ propôs em artigo de opinião publicado na revista JAMA em novembro de 2017 a criação do conceito de uma especialidade medica nova, a medicina vitualista. Essa especialidade abrange os profissionais médicos que vão usar a maior parte de seu tempo para o cuidado aos pacientes de forma virtual, usando as ferramentas já expostas. Os pesquisadores sugeriram que haja um consenso profissional acerca das atividades a serem desenvolvidas e que diversas competências terão que ser desenvolvidas nesses profissionais para o correto exercício da especialidade.
NOCHOMOVITZ, Michael; SHARMA, Rahul. Is It Time for a New Medical Specialty?: The Medical Virtualist. JAMA, 2017
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Tenha uma excelente semana depois de bastante descanso no feriado!
Agora é hard work!!!!
Bruno Lima
Health Innova HUB in Training