Essa semana o Rock in Rio inicia sua série de shows, com grandes artistas do cenário nacional e internacional. Uma das principais atrações seria a Lady Gaga, pop star que ao longo de sua carreira acumulou polêmicas e fãs.
A mais recente “polêmica” está relacionada a sua saúde. Lady Gaga revelou que sofre de fibromialgia, e que devido ao quadro grave da doença, ela não poderia comparecer em seu show.
O que é a fibromialgia?
A doença é caracterizada por dor generalizada persistente, por no mínimo três meses seguidos, acompanhada por fadiga crônica, ansiedade, depressão, distúrbios do sono, alterações intestinais e pontos dolorosos em regiões anatômicas bem definidas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Aproximadamente 6 milhões de brasileiros sofrem deste mal, sendo as mulheres as mais afetadas.
Embora a causa da fibromialgia ainda seja um mistério, os médicos especialistas acreditam que os genes podem desempenhar um papel, informa a National Fibromyalgia Association. Eventos estressantes na vida da pessoa, como trauma físico ou cirurgia, também podem se correlacionar com sua dor crônica.
A doença da cantora levantou diversos questionamentos de quem a acompanha ou se deparou com a notícia acerca da doença. Tais questionamentos refletem um novo movimento na saúde, o Paciente 2.0, empoderando o paciente, que busca entender seu problema, suas soluções e encontrar um desfeixo junto ao médico, e não apenas com o médico.
O contexto e os paradigmas de mundo mudaram e na área da saúde não seria diferente. Atualmente temos um paciente totalmente conectado e a frequência com que ele interage com o médico de forma ativa em relação a sua saúde é cada vez maior. O paciente ao chegar no consultório já leu sobre os sintomas e traz possíveis hipóteses diagnósticas ou, tendo uma doença diagnosticada, é capaz de discorrer sobre características, prognósticos, tratamentos disponíveis, etc.
A postura passiva tem diminuído drasticamente, e esse novo paciente assume o papel de protagonista da própria saúde. É questionador, quer dialogar com o médico e participar das decisões, fazendo a escolha mais adequada diante das necessidades e estilo de vida. É um comportamento que se encaixa perfeitamente nos conceitos contemporâneos de medicina individualizada e humanizada.
O Paciente 2.0 possui informação na palma da mão, o que facilita o entendimento da própria saúde. A Era Digital fortalece essa relação entre o paciente e seus problemas, e aciona um alerta para os médicos mais tradicionais, que precisam compreender esse novo paciente, interagir e criar laços mais humanos, transformando a relação passiva entre médico-paciente em uma relação ativa e humanizada.
Cabe aos pacientes buscarem informações em locais confiáveis, como portais acadêmicos e de organizações de saúde, priorizando dados verdadeiros. Ao médico, cabe interagir nessa busca, disponibilizando referências e destacando estudos que auxiliem o paciente na compreensão de seu problema, trazendo mais clareza e compreensão de ambos os lados.
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Atenciosamente,
Felipe Ricci
HIHub Leader Development Program
felipe.ricci@hihub.co