Foto: Fabiana Couto (coach e DM1) e Eduardo Caminada Jr. (Viva com Epilepsia)
No próximo dia 26/12 termina a consulta pública do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Epilepsia.
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A epilepsia é o distúrbio neurológico mais comum e atinge 1% de toda a população mundial. No Brasil esse valor é duas vezes maior, com números ainda mais expressivos em determinadas regiões. É uma das as afecções do sistema nervoso conhecidas há mais tempo; cerca de 3.000 anos a.C. já era representada em papiros.
Atualmente o tratamento medicamentoso controla definitivamente as crises de aproximadamente 70% desses pacientes. As pessoas que não estão dentro dessa estatística são definidos como refratários ao tratamento medicamentoso, mas têm outros tratamentos auxiliares que podem controlar as suas crises ou até mesmo oferecer uma melhor qualidade de vida à essas pessoas, como cirurgia, estimulador de nervo vago, dieta cetogênica, entre outros.
Uma única crise não é geralmente considerada suficiente para se fazer um diagnóstico de epilepsia. Crises epilépticas que ocorrem simplesmente em associação com fatores precipitantes ou ativadores são nomeadas crises agudas sintomáticas ou crises situacionais. Alguns precipitantes são febre, pancadas, distúrbios metabólicos, abuso de álcool ou drogas e dano agudo na cabeça. Crises sintomáticas agudas recorrentes normalmente não são consideradas “epilepsia”.
Um dos maiores problemas em relação ao tratamento, além da falta de uma política pública definida para a doença é o estigma sofrido pelas pessoas que têm epilepsia.
Talvez essa seja uma das atitudes mais importantes que devemos tomar nesse ano e estamos perdendo a oportunidade.
Participem, sabemos o quanto precisamos disso, e mesmo as pessoas que não têm epilepsia ou que não fazem parte desse contexto, jamais esqueçam que essa é uma doença que hoje atinge uma porcentagem muito alta da população brasileira e um dia você também poderá fazer parte dessa estatística e precisar de uma política pública de tratamento. Qualquer pessoa pode ter epilepsia em qualquer momento de sua vida, podendo acometer as pessoas desde o período neonatal até o idoso, ou seja, em qualquer momento da nossa vida. Vamos participar, é muito importante.
Você preencherá a pesquisa em pouco mais de “1 minuto”.
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Obrigado,
Eduardo Caminada Jr. (Viva com Epilepsia) e revisão de Fernando Cembranelli