Clínica do Amanhã 2017: Tecnologia como mecanismo essencial na comunicação médico-paciente!

Comunicação entre médico e paciente sempre foi uma questão importante na área da saúde. O horário comercial acaba dificultando a comunicação mais básica, que é de marcar consulta.
Se existe essa dificuldade no início do processo, então é possível imaginar o porque de tantos pacientes largarem o tratamento, além de deixar claro o porque da frequente desmotivação dos médicos.
Essa interação está sendo transformada pela tecnologia. Há anos vemos tentativas sólidas para resolver essa questão, mas poucas estão tendo uma reverberação tão dinâmica quanto os chatbots, mecanismo de automatização da comunicação no setor.
Um dos expoentes nesse segmento é o Cloudia, startup que promove interação entre pacientes e centros de saúde através de chatbots, facilitando a comunicação e agilizando atendimentos.

O Cloudia estará conosco no painel de Comunicação Digital no evento Clínica do Amanhã 2017, dia 23/06, no Cubo. (VAGAS LIMITADAS)

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1- Como surgiu o Cloudia?
O Cloudia surgiu da minha necessidade como paciente de poder marcar consultas a qualquer momento utilizando o meu smartphone, sem precisar baixar nenhum aplicativo extra. Eu tenho diabetes e sempre tenho dificuldade de marcar consultas com os meus endocrinologistas (sim, já tive 6: em Natal, Brasília, Yokohama, Manaus, Rio e agora em São Paulo), pois precisava parar o que estava fazendo durante o horário comercial e ligar para eles.
Junto com essa dificuldade como paciente, um amigo veterinário me relatou a dificuldade que ele estava enfrentando com a quantidade de mensagens que ele recebe diariamente dos pacientes no WhatsApp, a maioria delas relacionadas a marcação de consultas e esclarecimento de dúvidas. Verifiquei que vários outros profissionais da saúde também têm o mesmo problema. Ele me perguntou: “você consegue criar uma secretária robô que responda essas mensagens por mim?”.

2- Como chatbots beneficiam o médico e o paciente?
O Médico consegue automatizar mais de 80% dos atendimentos aos pacientes da forma como estes mais gostam: via aplicativos de mensagens. O consultório ou clínica passa a atender os clientes ou pacientes instantaneamente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um número ilimitado de pacientes podem ser atendidos simultaneamente pela Cloudia, sem filas de espera nem telefone oculpado. As taxas de no-show por esquecimento dos pacientes são reduzidas. Tudo isso a um custo baixo, que só uma tecnologia escalável pode oferecer.
Os chatbots podem trazer outros benefícios adicionais. Já temos diversas empresas, muitas delas participantes do “A Clínica do Amanhã 2017”, que oferecem diversos outros benefícios a médicos e pacientes.
3- Qual a relação dos chatbots e a comunicação no setor?
Os chatbots podem facilitar a comunicação entre pacientes e médicos realizando tarefas repetitivas, que eles executam eficientemente, como administração de consultas (marcação, cancelamento, confirmação, verificação, reagendamento, envio de lembretes), envio de instruções pré-exame ou pré-consulta e o recebimento de pagamentos.
Os chatbots podem também ajudar pacientes a lembrarem os horários que eles devem tomar os seus medicamentos e a quantidade a ser ingerida desse medicamento.
Não tenho dúvida que nos próximos 3 anos veremos outras aplicações surpreendentes de chatbots para agilizar a comunicação entre empresas da saúde (hospitais, clínicas, farmacêuticas), profissionais e pacientes.

4- Quais as dificuldades em implementar a solução no mercado?

Duas grandes dificuldades são:

1. Para que os chatbots se popularizem em um país, a plataforma mais popular de IM (Mensagem Instantânea) nesse país deve liberar a criação de chatbot. Aqui no Brasil, os chatbots se tornarão mais populares quando/se o WhatsApp permitir a integração dos chatbots.
2. Existem vários sistemas para a gestão de clínicas no Brasil. Para muitas clínicas, o atendimento automatizado passa a ser interessante apenas se for integrado ao sistema de gestão que elas utilizam. Há diversos sistemas de gestão no mercado e a integração com todos só será possível se um padrão for estabelecido.
5- Quais avanços veremos nos próximos anos?
Com a crescente quantidade de dados gerados, atualmente já estamos vendo softwares que são capazes de auxiliar os profissionais da saúde com sugestões de diagnósticos através da análise de sintomas (ex. http://www.mobihealthnews.com/content/digital-health-startup-buoy-launches-ai-powered-symptom-checking-chatbot).
Outros softwares baseados em Deep Learning são capazes de analisar imagens coletadas em exames e identificar anomalias com bastante precisão (https://www.techemergence.com/deep-learning-applications-in-medical-imaging/).
Com a evolução tecnológica, veremos o surgimento de ferramentas que aumentarão a precisão tanto no diagnósticos de doenças quanto no tratamento aos pacientes.
Veremos também a automação total do atendimento ao paciente fora do consultório, o aumento do alcance dos serviços médicos para populações remotas através da telemedicina, a popularização dos robôs para auxiliar os médicos em procedimentos cirúrgicos, além de inúmeras outras tendências que, se fosse citar, tornariam esse texto muito longo. Por fim, até 2050 ainda veremos o surgimento de outros avanços que ainda não conseguimos nem imaginar atualmente.

 

 

Atenciosamente,

Felipe Ricci

HIHub Leader Development Program

felipe.ricci@hihub.co

Sobre Fernando Cembranelli

CEO e Founder do HIHUB.TECH🌎Inovação🌟Saúde🚀 Médico pela UNIFESP, com Residência Médica, em Administração Hospitalar, pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e MBA pela Duke University, com foco em Healthcare Management (fernando@hihub.tech)

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