Como pudemos reparar na Parte 1 desse artigo, BioTech é, em si, uma tendência mundial. Ela se correlaciona de forma sólida com Big Data e IA, o que faz com que seja tão promissora quanto essas tecnologias “da moda”.
O que buscamos destacar nesse caso, é o fato de que BioTech é tão complexa que promove diversos outros setores/tecnologias da área da saúde.
Nesse artigo, detalhamos três tendências que podem assustar alguns, mas com certeza trará reflexões sobre o caminho que escolhemos.
Além de dominar o cérebro, vamos moldá-lo
Nootrópicos são complementos nascidos no Vale do Silício, popularizado por biohackers durante anos, estão recebendo uma grande atenção pelo potencial de reduzir o Mental Haze (Neblina mental, também conhecido como perca de foco) e os níveis de estresse. As soluções existentes estão prestes a alcançar grande público, fornecendo aos usuários aumento considerável de foco e o chamado “Brain Boosting”.
Muitos dos estimuladores de desempenho cognitivo (Brain Boosting) promissores apresentam aminoácidos, como l-teanina que reduz o estresse – usado pelas empresas TruBrain e HVMN) – e estimulantes. Outros ingredientes podem incluir omega 3 “potencializados”, que protegem o cérebro e até café mastigável.
Investidores do setor entenderam que as soluções são promissoras, apostando dinheiro sólido na certeza de que grandes populações estarão consumindo nootrópicos em 2018. Segundo a Research & Markets, Brain Health era um negócio de US 2,3 bilhões em 2015, e está projetado para valer US 11,6 bilhões em 2024. Empresas Nootrobox, Trubrain e Neurohacker Collective são apenas alguns que garantiram milhões de fundos para ajudar a nutrir sua mente e tornar o Brain Boosting algo real e juridicamente legal.
A proteção da pele levada a outro nível
Em Janeiro de 2017 (caso você esteja lendo esse artigo em 2018) a OMS divulgou um estudo estimando que cerca de 17 milhões de pessoas podem morrer de câncer de pele em 2030. Esse estudo diz respeito especialmente a falta de proteção contra raios UV, por exemplo.
Porém, estudos mostraram que luzes emitidas por aparelhos eletrônicos podem ocasionar problemas de pele, e estudos – ainda em fases iniciais – podem ocasionar problemas sérios de queimadura a longo prazo.
Raios UV, poluição, “luz azul de laptops” estão em contato com nossa pele diariamente, e é por isso que a próxima onda de produtos de cuidados da pele vai promover uma proteção intensa nessas questões. Estão surgindo produtos que aumentam a “barreira da pele” e promovem “aumento do microbioma”, ajudando a alimentar a função ideal da pele.
“As marcas de beleza estão surgindo com novos produtos para nutrir e apoiar este importante ecossistema da pele”, diz Cindy DiPrima Morisse, co-fundadora da CAP Beauty. “Em vez de remover as camadas da pele, os produtos estão ajudando a construir suas próprias defesas”.
Lançamentos de empresas como Marie Veronique, Biossance, Allies of Skin e Mother Dirt, que protegem os microbiomas, estão antecipando os estressores ambientais que sua pele pode encontrar ao longo do dia e os desequilíbrios que poderiam causar.
Eles estão usando ingredientes como lipídios, ceramidas, adaptogênios e até bactérias vivas para ajudar a fortalecer o funcionamento natural da sua pele, para que ele possa realizar sua função e ser sua primeira linha natural de defesa contra a tecnologia e os poluentes do mundo moderno.
A infinitude da Impressão 3D
A Impressão 3D é velha conhecida dos empreendedores atuais. Sua capacidade de evolução tecnológica tem como limite a capacidade humana (por enquanto), o que faz com que as possibilidades sejam recombinadas de acordo com as pessoas que auxiliarem no processo de open-source existente ao redor do mundo.
Nas últimas semanas, a Vitae Industries anunciou uma Impressora 3D que produz comprimidos com quantidades personalizadas. Essa técnica eliminaria o trabalho manual que atualmente é realizado por farmaceutas, e agilizaria a produção dos remédios.
Outra aplicação extremamente promissora – e já em desenvolvimento – é a impressão de órgãos implantáveis. A técnica está em estudo e desenvolvimento em diversos países, e os estudos apontam que a rejeição pode ser extremamente menor em relação as estatísticas atuais.
Na 3a e última parte da série Tendências, vamos abordar o estudo realizado pela Deloitte, “Healthcare and Life Sciences Predictions 2020”. O estudo, além de enriquecer o ecossistema, confirma perspectivas e promove novos rumos na saúde.
Não perca!
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